terça-feira, 3 de agosto de 2010

Oi Líder, como vai?

Ser líder parece uma escolha que envolve multidões ao redor, muita conversa, muito apoio e na verdade é um caminho de solidão, de escolhas complexas e de humildade.

Temos um inimigo comum que trabalha ativamente na disseminação do silêncio e do desânimo no âmbito de lideranças.

Hei, Pssiiiiiiiiiuuu! Façam silêncio. Evitem se expor. !! Coloca um sorriso discreto no rosto!
Fechem a porta de suas vidas, mantenham a imagem!

A maioria dos líderes não conseguem encontrar pessoas que façam o papel de “Bispo” em seus ministérios.
Isso me refiro ao papel e não a função. (senão estariam criando mais uma novidade e já bastam as atuais)

Nossas referências têm um bom padrão ético, porém, as necessidades não são “filosóficas”, elas corroem nossos relacionamentos, destroem nossa capacidade de busca por intimidade espiritual e usurpam nossos orçamentos financeiros (dizem até que existe um demônio do Cartão de Crédito, mas ele não sabe tua senha, o que falta são recursos dignos ou falta de orientação e planejamento).

Aquela tapinha habitual nas costas não resolve nada e o ensurdecedor silêncio completa o serviço.
E ai? Que fazemos com nossos gritos?
Que fazemos com nossos dilemas? Engolimos o choro?
Por quanto tempo?

Na solitária caminhada em busca da santidade, não há torcidas organizadas a beira do caminho gritando incentivo. Vai líder! Força! Força! Continua!
Na verdade há pessoas clamando por soluções, por apoio, por estratégias e por socorro.

È, Felizes são os vocacionados! Porque ninguém esta distribuindo água.

E mesmo com pés empoeirados e machucados, precisamos estar fortes.
Precisamos estar bem. D i a r i a m e n t e.
Quase sempre tendo que discorrer sobre assuntos que mais carecemos. Seria até engraçado se não fosse tão difícil!

“Nenhum outro ofício abrange todos os níveis da existência, do nascimento a morte. Nenhum outro trabalho absorve com mais intensidade os profundos sofrimentos e as supremas alegrias da vida. Nenhum outro serviço compartilha mais plenamente os tropeços e os sucessos das pessoas.” (John M. Drescher, referindo-se ao pastorado)

E sabemos que os padrões da Igreja do Senhor, da sociedade moderna e da própria família, são elevados e as exigências difíceis de satisfazer (quando não são impossíveis).

O serviço pastoral tem se distinguido em "Ministério aos Domingos" e "Ministério entre Domingos".

Precisamos compreender Atos 8:31 e definir se iremos ser Vendedores de mapas (indicando rotas as pessoas a distância) ou Guias. (acompanhando vidas de perto) (Ricardo Agrester)

Nosso serviço missionário parece um filho indesejado no seio da igreja e a insensibilidade mostra sua face mais dura.
Porque precisamos insistir tanto nos apelos por ajudas financeiras e por intercessões a povos perseguidos?
O que esta faltando para compreendermos que Deus e sua palavra são em essência missionários?

As pessoas precisam nos encontrar e para isso, precisamos ser encontrados.
Como é que elas têm encontrarão, líder? Como vai seu cônjuge? Como vão seus filhos? Como vai sua vida com Deus? Como vão suas relações? Quem é que está escondido sobre esta espessa camada de posição eclesiástica?

Finalmente chegamos à hora do apelo.

1. Por favor, não façam silêncio.
2. Procurem alguém com idoneidade (Mas, não limite sua visão a abrangência de sua denominação).
3. Tente ouvir seus próprios conselhos ao longo dos anos. Alguém vai te ajudar a levantar.
4. Converta seu caminho.
5. Levante a mão e viva.

Oremos:

Ensina-nos Senhor a ter Esperança.
Faz-nos agir com temperança.
Estabelecendo limites, crendo que nossa paciencia não é conivência, que nosso silêncio não é incredulidade e que nossa submissão não é covardia.
Ensina-nos Senhor !

Amém!

Olhando para o alvo, no amor do mestre,

Pastor Júnior Firmino - Natal/RN - servodecristo@yahoo.com.br

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